POESIA
Gosto de abraçar a rocha
e beber o risco quente do sol
Meu interior é uma gruta
forrada de musgos coloridos
Tenho a liberdade da pedra
Vivo das protuberâncias, reentrâncias
obscuridades
E preencho de estalidos, pingos
meu oco
A matéria negra de um absoluto
moldável
Aqui me concentro
Um fóssil marca o futuro
Sou um bicho rastejante
de tristeza selvagem
Minha gruta é uma trinca do universo
samira feldman marzochi


1 Comments:
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